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Nunca expulse dois flamenguistas num jogo só. É muito pior para o adversário. Aconteceu no Fla-Flu, e já tinha acontecido com o Corinthians. Quando os dois vermelhos foram erguidos, a torcida tricolor vibrou e comemorou. Ilusão. Era melhor ter jogado de igual para igual. Não só porque são raros os times brasileiros que aproveitam vantagem numérica, nem treinam isso em coletivos, mas principalmente por causa do Flamengo. A inferioridade em campo cavucou a própria história e mística do clube. Como se os jogadores falassem por dentro: “Agora é melhor! Agora vai ser com raça!”. Redatores dos jornais já preparavam as manchetes gastas: VITÓRIA COM A CARA DO FLAMENGO. No Maracanã, o resultado épico já se desenhava. O Fluminense em nenhum momento demonstrou inteligência para destroçar os 300 de Esparta. Atuou como se atua contra 11 jogadores. E talvez não tenha sido incompetência do time das Laranjeiras. E sim mérito dos tresloucados rubro-negros, que começaram a se jogar em cima da bola, nos adversários, para catimbar, para suar, para justificar o amor daquela torcida também delirante, que cantava sem parar incentivando seus queridos guerreiros. Renato Gaúcho devia ter mandado dois jogadores seus provocarem a própria expulsão. Contra o Flamengo, de igual para igual é sempre melhor. Para não despertar a fera. E a história do clube mais popular do país.
Retirado da cronica do Sidney Garambone, Globo.com
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