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Vi uma cena como essa muitas vezes no Flamengo. Um jogador, ao se ver na frente de jornalistas que levam a imagem a milhões de torcedores, pega o escudo do clube e o beija. E não sabe o que significa tal gesto. Não tem idéia. Mas o beija e diz que era um sonho de criança jogar em um time como o Flamengo.
Depois dali, tem uma amnésia. Simplesmente esquece ou não sabe mesmo o que significa um ato de beijar o escudo do clube. Se eu fosse explicar o significado do ato de beijar o escudo da camisa para uma criança de 7 anos, por exemplo, ela não entenderia. Até o cara com rubro negrismo aflorado teria dificuldade de explicar esse significado sem recorrer a era do Zico e Cia.
Hoje, se eu tivesse uma criança de 7 anos para explicar porque não é qualquer jogador que pode beijar um escudo desses, mostraria essa foto acima do Love e diria que ele pode. Ele é um puta exemplo que cabe exatamente no que é vestir o manto com todo amor que um beijo retrata.
Eu mostraria para essa criança de 7 anos a dedicação que o Love teve ao Flamengo nesse curto espaço de tempo. Os gols. Os carrinhos. A correria. O exemplo.
Eu que era contra a chegada do Love e preferia o Kleber no ínicio do ano, não só me dobrei como hoje estou triste porque ele não continuará. E a minha torcida por ele será a torcida que eu tenho pelo Julio César ou pelo Juan. É a torcida por um rubro negro vagando pelo mundo, mas que um dia, quem sabe, torna a casa.
Ao Vagner Love, meu obrigada. A dedicação, aos gols, ao exemplo.
Espero que você tenha gostado desse texto.
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