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Quando a minha mãe fala do Adílio, os olhos dela brilham. Mamãe é uma mulher, assim como eu, que entende de futebol. Costuma dizer que, se os caras que acham que jogam hoje tivessem a metade a elegância que o Adília tinha, o Brasil não perdia uma Copa para país que não tem título mundial.
Não me lembro muito do Adílio jogando. Na época que ele jogava, eu, uma criança alucinada por futebol, só queria saber de Zico e Zé Carlos, o goleiro. Nem do Bebeto eu gostava. Mas, hoje, ao pensar em um meio de campo formado por Adílio, Andrade e Zico, entendo porque, no fim da década de 70 e ínicio da década de 80, não teve pra ninguém. Flamengão ganhou quase tudo que disputou!
Olha só uma entrevista com o Adílio com o Roberto Assaf
Criado no Flamengo, clube que defendeu por grande parte de sua carreira, Adílio atuou ao lado de Zico e Andrade, formando um dos melhores meio-campo da história do Flamengo.
Com esse time, o Flamengo conquistou suas maiores glórias, incluindo a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes de 81 e os Brasileiros de 80, 82,83 e 87.
Outros títulos na carreira de Adílio incluem as Taças Guanabaras de 78, 79, 80, 81, 82 ,84, as Taças Rio de 83, 85 e 86 e os Campeonatos Cariocas (Estadual do Rio de Janeiro a partir de 1979) de 78, 79, 79 (houve dois torneios estaduais em 1979), 81 e 86.
"Adílio era um jogador de rara habilidade e criatividade, dono de um passe perfeito e adepto a um estilo de jogo clássico. Contudo, também soube ser decisivo em sua carreira, como quando marcou o segundo gol do Flamengo na vitória de 3x0 sobre o Liverpool na final do Mundial de Clubes de 1981, ou quando fez o terceiro gol na vitória de 3x0 sobre o Santos na decisão do Campeonato Brasileiro de 1983.
Adílio atuou no Flamengo entre 1975 e 1987, quando teve a oportunidade de vestir a camisa rubro-negra em 615 partidas, o que faz dele o terceiro jogador com maior número de jogos disputados pelo Flamengo."
Impossível fazer uma seleção dos maiores jogadores de todos os tempos e não pensar em um "8" que não seja o Adílio.
E, como se não bastasse ter jogado tanta bola, Adílio é um dos que personificam o que é um rubro negro flmenguista vestindo o manto do Flamengo. Serve de EXEMPLO e de ORGULHO para uma geração que não tem ídolos como ele.
E digo mais: Adílio, se jogasse em qualquer outro clube, pelo menos do Rio de Janeiro, poderia ser o que o Zico é para o torcedor rubro negro. Porque categoria, competência e merecimento ele tem.
Eu sou fã. Uma fã que tem Adílio, Júnior, Leandro e Zé Carlos como príncipes do Rei Zico.
Espero que você tenha gostado desse texto.
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