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Cresci indo ao Maracanã. A primeira vez que eu fui no Maracanã foi em 1985, em um jogo do Vasco contra o Bangú. Perturbava o meu pai, um tricolor ferrenho, pra me levar a um jogo do Flamengo. Malandro, me levou nesse jogo aí que de mequetrefe não tem nada, porque foi a minha estreia em um palco que eu vivi, provavelmente, os melhores momentos da minha vida.
Por isso, só de pensar no Flamengo longe do Maracanã me dá uma tristeza e sei que a grande maioria compartilha dessa opinião. Sei porque se a arcoirizada sabe a importância do Maraca para o Flamengo, a Nação também sabe. O Maracanã aproximava o time do Flamengo da torcida. Só no Maracanã bons jogadores se transformam em craques eternos quando a Nação começa a incentivar.
É inegável a importância do Maracanã em momentos decisivos para o Flamengo na sua história. Senão quiser ir muito longe, basta se lembrar do final do campeonato em 2007 ou em 2009.
Estamos chegando na fase final do Brasileirão e com total condições de conquistar o Hepta. Temos um time competitivo, com jogadores que podem fazer a diferença e mesmo fora do Maracanã (que sempre teve uma comunhão perfeita com a Nação), a Nação vai fazer a diferença.
A torcida do Flamengo não gosta do Engenhão. Eu não gosto do Engenhão. Os torcedores não se agrupam, o grito da torcida se dissipa. Com isso, o desempenho da time cai. É só observar os jogos fáceis que deixamos de ganhar pontos no Engenhão. Como eu acredito na força da torcida, duvido que com o incentivo no Maracanã, essa história não seria diferente.
Não consigo visualizar o Flamengo ganhando um título desse porte sem ser naquele estádio que tanto me emociona. Mas e daí?
O Engenhão é um estádio comum, não é o estádio dos meus sonhos. Pode não ser o dos seus também. Mas quem foi que disse Flamengo não transforma coisas comuns em sonhos?
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