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Resolvi fazer uma lista dos 10 maiores ídolos do Flamengo. Coloquei no papel e passou dos 10, claro. Coisa boa é ter um time que tem uma história tão rica de conquistas, glórias e exemplos. O Flamengo é assim, cheio de gente que arrebentou, que honrou o Manto e deixou um montão de bons exemplos. Êta mengão maravilhoso.
Vamos a lista:
Zico - O Rei, o grande ídolo, o maior de todos. Arthur Antunes Coimbra vestiu a camisa do Flamengo pela primeira vez em 1967. Se profissionalizou quatro anos depois e só foi se tornar "o camisa 10 da Gávea" em 1978. Começava ali a Era Zico, a mais vitoriosa da história do futebol rubro-negro. Com Zico em campo, o Flamengo conquistou 37 títulos, nacionais e internacionais, em 28 anos. Não há como falar de Flamengo e não falar de Zico. É um extraordinário.
Junior - O fiel escudeiro que não pode ser relegado a segundo plano por causa do brilho do Zico. Como o nome desse blog é graças a conquista que o Júnior liderou lindamente, o Vovô Garoto tem um lugar especialíssimo. O jogador que mias vestiu o Manto. Leovegildo Lins da Gama Junior, o maestro, que iniciou a carreira como lateral na chamada Geração de Ouro, a Era Zico, e terminou como comandante de uma safra de jovens que viria a conquistar o Campeonato Brasileiro de 1992, quinto da história do clube e quarto de sua carreira, é referência no futebol rubro-negro. Seus números impressionam. Em 16 temporadas na Gávea, disputou 874 jogos, marcou 77 gols e conquistou 20 títulos importantes. Espetacular!
Leandro - O maior lateral direito do Brasil. A habilidade que o Leandro tinha era assustadora. Lateral direito com categoria ímpar, muitos que assistiam aos jogos dos anos 80 chegam a dizer que ele era até mais habilidoso do que Zico. Leandro "Peixe Frito" foi mais uma referência do time que é considerado o melhor da história do C.R. Flamengo. Os "causos" sobre sua habilidade são famosos no futebol. A história que o Raul, goleiro conta que irritado com Leandro, deu um bico na bola num tiro de meta para ele não matá-la. Leandro não só amorteceu a bola com o peito como saiu jogando, driblou dois adversários e ainda "tirou uma onda" com o arqueiro depois. Encerrou a carreira em 1988, contabilizando 417 jogos pelo Flamengo, 14 gols e 16 títulos, em dez anos. Para ficar a história!
Adílio - É aquele jogador que todo time deveria ter. Quase silencioso, Adílio era um jogador de rara habilidade e criatividade, dono de um passe perfeito e adepto a um estilo de jogo clássico. O jogador atuou no Flamengo entre 1975 e 1987, quando teve a oportunidade de vestir a camisa rubro-negra em 616 partidas, o que faz dele o terceiro jogador com maior número de jogos disputados pelo Flamengo. É figurinha fácil até hoje na Gávea e tirar uma foto com ele é obrigação!
Andrade - Ele já tinha um lugar especial no meu coração por causa da sua história vitoriosa com o Flamengo, mesmo tendo sendo campeão brasileiro com o Vaskin em 1989. Mas depois do Hexa, da forma como foi, a sua simplicidade e tranquilidade conquistaram a Nação. Andrade era um jogador de muita técnica, dotado de excelente visão de jogo, capaz de realizar lançamentos de longa distância com extrema perfeição. Seu estilo clássico, do nível dos melhores volantes da história do futebol brasileiro fez com que o garoto rapidamente conquistasse a vaga de titular absoluto. Conquistou os maiores títulos da história do Flamengo e foi o técnico do último titulo brasileiro, em 2009.
Rondinelli - O Deus da Raça. Aquele gol dele, contra o Vaskin, como uma flecha, espetacular, foi o ínicio de toda uma Era vitoriosa. Já me peguei pensando no "e se aquela bola não tivesse entrado". Foi com seu gol de cabeça contra o Vasco, na final do Estadual de 1978, que a Geração de Ouro nasceu. Raça, disposição... Rondinelli era um zagueiro vigoroso, que não dava moleza para os adversários e estava disposto a fazer o possível e o impossível para evitar gols dos rivais. Usava a cabeça para salvar bolas dos pés do atacante, jogava de maxilar quebrado e nem se importava. Por isso, tornou-se o Deus da Raça.
Carlinhos - O Violino. No dia 20 de janeiro de 1954, Biguá, em sua despedida, entregava a Carlinhos o seu par de chuteiras, gesto que simbolizava a entrega do instrumento de trabalho. História repetida em 1970 quando Carlinhos entregou seu par de chuteiras a um jovem promissor das categorias de base chamado Arthur Antunes Coimbra, o Zico. A cena ficou marcada na história, mas Carlinhos foi muito mais do que isso. Sua forma de jogar com grande classe e o toque de bola refinado o valeram o apelido de "violino". No Fla, foram 11 anos, 517 jogos, 23 gols e quatro títulos. Depois, sagrou-se treinador e ficou famoso por sempre ter grandes passagens pelo Rubro-Negro. Ganhou ainda mais oito títulos como técnico. E é por essa história linda commo técnico que ele é meu ídolo. Daqueles que é impossível esquecer!
Petkovic - Herói do tricampeonato carioca de 1999 a 2001 e peça fundamental na conquista do hexa brasileiro de 2009, Dejan Petkovic é o sérvio mais brasileiro do mundo. Chegou à Gávea em 2000 após grande sucesso no Vitória e não decepcionou. Rapidamente se identificou com a torcida e se tornou eterno na história após o gol de falta que deu o tri estadual, em 2001, sobre o rival Vasco, aos 43 minutos do segundo tempo. Saiu da Gávea em 2003, rodou por outros clubes, mas em 2009 decidiu voltar para casa e conquistou o título nacional que não vinha há 17 anos. O jogo de encerramento da carreira foi no Engenhão, numa festa linda.
Zé Carlos - Sempre gostei de goleiro que não fosse esparafatoso. Entre 1986 e 1991, Zé Carlos foi o goleiro titular do Flamengo e, apesar de nunca ter sido uma unanimidade entre os torcedores, sempre se destacou por realizar defesas impossíveis, de puro reflexo e elasticidade. Foi o primeiro autógrafo que eu tive de jogador do Flamengo. E lembro que ele tratava a todos com um carinho enorme. Coisa de ídolo mesmo!
Gaucho - Atacante de área. Do jeito que eu acho que todo time tem que ter. E através de seus gols de cabeça, ajudou o Flamengo a conquistar a Copa do Brasil de 1990, o Campeonato Carioca de 1991 e o Campeonato Brasileiro de 1992. Disputou 198 partidas e marcou 98 gols, tendo sido o artilheiro dos Campeonatos Cariocas de 1990 e 1991, da Libertadores da América de 1991 e da Supercopa Liberetadores de 1991. Famfarrão, Gaucho foi importante no campeonato brasileiro de 1992, titulo que dá nome a esse blog. Especialíssimo.
Nessa lista também poderiam constar o Nunes (o Artilheiro das Decisões), Raul (o goleiro campeão), Dida (o ídolo de Zico), Evaristo de Macedo, Zizinho, Domingos da Guia (Divino Mestre), Leônidas da Silva ( o Diamante Negro), Pavão, Adriano (atacante), Bruno (goleiro), Angelim e outros que honraram o Manto. A maioria desses eu não vi jogar, sei de histórias então não são os MEUS ídolos, mas entendo que sejam ídolos do Flamengo.
E aí, na sua lista, quem entra?
Espero que você tenha gostado desse texto.
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não correto mas a minha lista seria essa Zico, júnior, Leandro, Adílio, Andrade, rondeneli, Raul , Dida, tita, nunes.
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