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Fui ao Maracanã uma vez depois da sua reinauguração. Ainda bem que, quando estive no Rio, a história de jogar em Brasília já tinha acabado. Comprei meia-entrada sem grandes dificuldades graças à generosidade da Nivinha, que me encontrou no meio da Tijuca e me levou para comprar antes do jogo.
A entrada foi tranquila, com muita gente orientando os acessos e o que eu consumi no jogo, no bar, mesmo comprando no intervalo (que é o momento mais cheio), não demorou muito. Eles só aceitam dinheiro. Nada de cartão e ticket. E só. Se você quiser comprovar que comeu um cachorro quente com um refrigerante, só se tirar foto. E a foto tem que ser bem tirada, para mostrar o cachorro quente e o Maracanã. Eles não emitem nota/cupom fiscal. É o Estado e o Flamengo deixando de saber quanto se fatura realmente... Ali, bem debaixo do nariz deles.
Vi algumas pessoas reclamando disso no Twitter e isso motivou esse relato. Assim como eu e algumas outras pessoas não tiveram cupom fiscal e levantaram a questão, inclusive enviando mensagens para o perfil oficial do Novo Maracanã (@Maracana_SA) e do Governo do Estado na referida Rede Social. E adivinha? Estão se fingindo de cegos ou de analfabetos.
Como o Flamengo é parte interessada no assunto, já que lucra com o que é vendido nos bares, levantei o questionamento para o perfil oficial do clube.
Boa tarde, @CR_Flamengo. Como vcs tem o controle do que é vendido nos bares no Maracanã se eles não emitem cupom fiscal?É no #AcreditaEmMim?
— Dani Souto (@danisouto) October 14, 2013
E adivinha de novo! Nenhuma resposta! Um torcedor palpitou como seria, respondendo a esse meu tweet:
@danisouto @renatatimbo @CR_Flamengo Valor médio de consumo estipulado, multiplicado pelo público presente.
— Fábio Loureiro (@fabiolloureiro) October 14, 2013
Pode até ser uma boa saída esse cálculo mas não livra o Flamengo de estar sendo conivente com o novo Maracanã nessa coisa de não registrar o que se vende. Quando não se registra o que vende, quando não há emissão de notas/cupons fiscais sobre um determinado serviço/venda de produto, o Governo não tem como saber o que foi arrecadado ali. São 60 bares que vendem mercadorias, recebem dinheiro e, simplesmente, não há comprovação. O pagamento de imposto pode ser hipotético.
Flamengo, ao continuar com essa postura, não poderá reclamar dos "prejuizos" que anda tendo no Novo Maracanã. A não ser que esteja se habituando na prática do #AcreditaEmMim. Será?
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