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Quando eu li a escalação do Flamengo, tive uma certeza esperança na vitória. Esperança porque o Jayme colocava que a gente tinha de melhor para entrar em campo ontem. Acho que você, assim como eu poderia ter uma ou duas mudanças por preferência de jogadores, mas o que tínhamos de melhor estava ali. Quer dizer, estaria, se os jogadores do Flamengo jogassem futebol e se esforçassem como deve ser. Não se esforçaram e a sensação de que o time não corre é quase que unânime.
Certa vez, vi, no Maracanã, Flamengo levar uma goleada que foi para derrubar um técnico. Foi um jogo inacreditável e inesquecível. Nunca mais esqueci as caras daqueles jogadores e a forma como eles corriam para e com a bola. Nunca mais esqueci a forma como os defensores corriam atrás dos atacantes que fizeram os gols. Nunca mais esqueci essa sensação de ter a certeza de que, quando os jogadores não querem, não há trabalho de treinador que tenha anos de futebol que dê certo. Que somos, torcedores, reféns do que um jogador (ou grupo deles) quer (em) para um time.
Não sei dizer se isso ocorre o Flamengo. Ainda. Quero acreditar que um grupo montado depois de um título de Copa do Brasil e que já foi Campeão Carioca, por uma diretoria que prega o profissionalismo acima de tudo, não seria capaz de tamanha canalhice. Não com os torcedores que estão apoiando o projeto para que não se atrase os seus salários como outrora, adquirindo ingresso caro, pagando mensalidade de sócio-torcedor e apoiando o time, num clássico no Dia das Mães, as quatro horas da tarde (aliás, a pessoa da CBF que fez essa tabela é um jenio, né? Vários clássicos regionais no Dia das Mães....!).
A FALTA de VONTADE e DISPOSIÇÃO do Flamengo é tanta que, mais uma partida jogada de forma bisonha como a de ontem, ficará escancarado e não restará outra alternativa da verdade do que falei acima. Hoje é uma dúvida, como se fosse um
Déjà vu. Pode ser desespero de uma torcedora que acredita que esse time do Flamengo pode jogar mais do que vem jogando. Pode ser emputecimento de uma torcedora que já está se acostumando com essa forma estranha do Flamengo se apresentar. Pode ser apenas um palpite, que vai se transformar em certeza se o que vi ontem se repetir.
Poderia falar da bagunça da organização tática do Flamengo, embora não veja essa bagunça toda que muitos falam. Poderia falar da atuação de certos jogadores, como já falei
do Felipe e do
Léo Moura. Mas focarei na (falta de) vontade e na disposição (comprometida). E é nelas que estarei prestando atenção no nosso próximo confronto, no Brasileirão.
Nosso próximo adversário é o São Paulo no Maracanã. Espero que o suor esteja no rosto de cada jogador que entre em campo e que a disposição vista o Manto finalmente. Quero atitude. Quero o que o Flamengo sempre representou em campo. É pedir muito?
Saudações Rubro-Negríssimas!
Espero que você tenha gostado desse texto.
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Fora a coisa da disposição, que é primeira exigência pra quem veste o Manto Sagrado e recebe uma pequena fortuna todo mês pra treinar e jogar, acho que passou da hora do Jayme definir o esquema, qual é o time ideal dele e procurar dar sequência pra esses onze. Chega de ficar trocando jogador, escalando mal e tendo que substituir pra mudar a forma do time jogar. Tem que saber quem ele vai botar em campo e todos, por sua vez, têm que saber o que fazer, afinal eles não passam tanto tempo juntos desde o início do ano (já estamos em MAIO)? Temos jogadores pra montarmos um time arrumado, falta eles se conhecerem em campo e nós torcedores também reconhecermos o nosso time. SRN
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