19 de julho de 2014

O piti que não deu em nada


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http://mundomulheres.com/fotos/2013/05/Mulher-olhando-crian%C3%A7a2.jpg

Era uma vez uma criança mimada. Daquelas que fazia a mãe passar vergonha em tudo que é lugar. Quando era contrariada, começava a espernear gritar, se jogar no chão. Visualizou?  A mãe, a cada vez que a criança fazia esse tipo de coisa, dizia que ia colocar de castigo, tirar videogame, televisão. Só que quando chegava a hora de tirar esse monte de coisas, a criança fazia ainda mais escândalo, era mais choradeira, mais grito. Cansada, a mãe abria mão do castigo para não ver aquela máquina de fazer barulho perturbando a paciência. Tenho certeza, quase que absoluta, que você já presenciou uma coisa dessa.

Se você ainda não associou o que essa história tem a ver com o Flamengo,  a mãe que não faz porcaria nenhuma, embora grite e diga que vai fazer e acontecer é a diretoria de futebol do Flamengo. Teve coisa mais patética do que aquela gritaria do Felipe Ximenes não ter acabado em nada, nem com um afastamento de jogador?  Parece que estou vendo jogador numa roda de cerveja fazer a cara que criança faz quando consegue vencer a mãe com a gritaria, com deboche e olhar de vitória. Já imaginou quantas gargalhadas foram dadas no estilo "O cara chegou agora e quer sentar na janela? Não vai acontecer naaaada!" Pois é, eu imagino e não dá para não se entristecer em ver o Flamengo exposto daquele jeito e ficar ainda mais exposto com  inoperância na punição de jogadores que nada rendem. Um jogador que é capitão do time voltar sem braçadeira e não dar nenhum tipo de explicação é mesmo coisa de criança que a mãe não tem nenhum controle: faz o que quer, na hora que quer.

Os jogadores são as crianças mimadas. A falta de empenho deles é igual a criança de esperneando em locais públicos, se jogando no chão. Não tem coo não associar. Jogam quando querem, da maneira que querem e torcedor tem que ficar satisfeito.

E os torcedores? Bem, os torcedores são as pessoas que assistem um escândalo infantil e ficam com vergonha alheia da mãe. Os mais revoltados, vão lá falar com a mãe ou tentar agir com a criança, como os torcedores que vão a treino ou tentar falar com diretoria para exigir contratação e etc. Mas a grande maioria assiste e fica com vergonha, enquanto a mãe tenta se explicar ou aplicar medidas que a gente sabe que não vai dar em nada.

A grande lição que fica disso tudo é que enquanto não houver uma mudança de atitude, continuaremos com a mesma vergonha, porque as coisas continuarão se repetindo. E essa mudança só ocorrerá quando a mãe começar a colocar o filho de castigo, o fazendo entender que quem manda é ela e não o cansaço.

Enquanto o Flamengo continuar a mercê de jogador que se escala pelo nome e ter um técnico que se rende a isso, a vergonha não acabará. Infelizmente!

Saudações!



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