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Já na segunda rodada do Carioca 2016, o público, ou melhor, a falta dele, é um destaque negativo da competição. Com públicos de menos de 2000 pessoas em vários jogos inclusive dos chamados times grande, a Federação insiste em medidas para mentir sobre a presença efetiva das pessoas nos estádios.
Se formos considerar os jogos dos chamados 4 grandes, foram aos estádios um total de 17.301 pagantes, gerando uma renda de R$ 571. 080. Se compararmos com o jogo do Palmeiras, pelo Paulistão e em Ribeirão Preto, teve 18.635 pagantes, com renda de R$ 897.130. O jogo de menor público foi Bonsucesso x Resende, que teve somente 350 testemunhas no Estádio Luso-Brasileiro.
Outrora denominado o campeonato mais charmoso do Brasil, o Carioca padece e a tendência é que, se não for mudado a forma de disputa e os termos que envolvem os clubes, ele vai acabar. O recurso de usar o arbitral para colocar regras que desfavorecem um afiliado ou alguns afiliados tende a perder força depois do tempo. Assim como regras para favorecer a federação a maquiar públicos dos jogos também. As farsas caem por terra.
Um exemplo disso é a coisa inacreditável da presença de público nos borderôs dos jogos. Você sabia que tem uma regra no campeonato que os clubes pagam por ingresso mesmo que eles não sejam vendidos? De acordo com o 2º parágrafo do artigo 21 do regulamento da competição, em jogos que não envolveram grandes, ou seja, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, uma parcela dos ingressos é considerada vendida mesmo que ninguém apareça para assisti-los. A prática virou hábito no Carioca e faz com que os clubes paguem pelos bilhetes que não forem adquiridos na bilheteria.
Em 2015, a Federação usou cota de TV no borderô para não dar prejuízo nos jogos do campeonato. Já em 2016, a FFerj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) diz que 25% da capacidade do estádio que os Bombeiros liberarem “terão os ingressos contabilizados como utilizados”, com o preço de arquibancada inteira. Com isso, o número de 2.610 pessoas que teriam assistido às quatro partidas envolvendo pequenos (Portuguesa x Tigres do Brasil, Friburguense x Macaé, Cabofriense x América e Bonsucesso e Resende) pode ser bem menor. Olha a diferença de publico "oficial" (2610 pessoas) para o que realmente foi no estádio (350 pessoas) no jogo Bonsucesso x Resende.
Essa falta de público é resultado de um campeonato mal organizado, cheio de artimanhas e que não tem atrativos. Os pequenos estão cada vez mais pequenos e os grandes jogam o Carioca como usando de preparação para outros campeonatos, não para o fim, que é ganhar o título. Ainda sou o tipo de torcedora que quer ganhar carioca todo ano mas não dá para criticar quem não quer o titulo de um campeonato cheio de gambiarra, que desfavorece em regulamento o clube que não concorda com absurdos que são pregados.
O Flamengo segue na disputa, dignamente, num campeonato cheio de 'poréns' que a TV Globo tenta vender como legal, o Ministério Publico se faz de cego e os políticos, que outrora queriam pautar preço de ingresso do Flamengo em jogo final de Copa do Brasil, estão calados.
A falta de público para o Carioca é recorrente. E haja criatividade para, ano após ano, isso ser mascarado de tudo que é forma em borderôs da vida.
Saudações!
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