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Das coisas que mais me emputeceram na terrível derrota para o Botafogo foi a inacreditável entrevista pós-jogo do capitão do Flamengo. E eu, que já o elogiei e achei que ele era um bom capitão para o time, me vi perguntando onde está a meritocracia que deixa o Diego no banco mas bota o Rever em campo.
É importante frisar que o time voltou a jogar mais o que vinha jogando com o Arão em campo (e com o Diego no banco). A questão aqui não é o Diego titular. A questão é como que, jogando como vem jogando nos últimos 10 jogos, o Rever não foi para o banco. Por que o discurso de meritocracia que deixa o Diego no banco, não serve para o capitão?
O mesmo discurso de meritocracia foi usado para barrar o Diego Alves, que desencadeou uma crise totalmente desnecessária num ambiente que tem que ser blindado para quem disputa um titulo de campeonato. Agora eliminado das chances do título, pega as últimas duas semanas dessa história do Diego Alves e analise, sem clubismo, o quão bizarro foi todo o tratamento da questão, a falta de pulso de diretoria, a falta de proteção ao elenco e ao próprio técnico. O conceito de meritocracia usado para colocar o Cesar em campo foi o mesmo usado para colocar o Rever? FOI?
De novo, perdemos um campeonato por falhas de quem é contestado, principalmente, pelo conceito de meritocracia. Ainda estão bem vivos os momentos na minha memória da meritocracia que não foi usada com Marcio Araujo, Rafael Vaz, Muralha dentre outros tantos.
Esse conceito, tão usado para justificar o que é injustificável, afundou o Flamengo, DE NOVO. É preciso deixar a hipocrisia de lado e aplicar mesmo o conceito de meritocracia doa a quem doer. E isso não é uma caça as bruxas. É apenas imposição de um discurso que, na prática, tem cheirinho de enganação.
Saudações!
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