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Não fui no último jogo do Flamengo no ano. Sequer vi o segundo tempo. Tive um bom motivo para isso mas o time contribuiu. Em outros tempos, o mesmo bom motivo não teria feito eu abdicar do segundo tempo. Então, eu não vi a virada, sequer os gols do Atlético PR. Não preciso ver os melhores momentos pra saber que o time do Flamengo parou, se acomodou. O último jogo foi o resumo do que aconteceu em 2018: torcida apoiando, time brochando, despedida de garoto do Ninho e presidente passando vergonha. Não há cheirinho de decepção, nem segue o vice lider que retrate esse ano do Flamengo.
Assim como no primeiro tempo, tiveram muitos momentos do ano que o time do Flamengo deu esperança, que deu orgulho. Mostrou como se faz, como a gente quer. Fez a gente mandar um "É isso". Saiu de campo vitorioso e nos fez ter a certeza do "dá pra fazer mais". Vai dizer que você não achou isso no intervalo do jogo de ontem?
Só que aí veio o segundo tempo. E como xingamos esses "segundos tempos" do Flamengo no ano (que muitas vezes foram primeiros tempos de jogos fáceis de se ganhar!). Quantas vezes o time do Flamengo entrou em campo nesse ano (não só no Brasileiro) sem entender a importância de um jogo, sem representar a torcida que tanto apoio deu? E olha que nem tô falando, nem vou falar de jogadores específicos que devem ter jogado no segundo tempo de ontem como jogaram em muitos jogos no ano.
Fora de campo, na arquibancada, o jogo de ontem também retratou o que foi o ano. Falar que os torcedores do Flamengo dão show é repetitivo. Eles mostraram, em 2018, o porquê são uma Nação. É uma entidade. São atemporais. Transcendem gerações. Mudam os hábitos, o time não corresponde, a vida tá difícil mas a alegria do mulambos de vestir o vermelho e preto para acompanhar o Flamengo é a coisa mais pura que esse time (ainda) não conseguiu entender. Infelizmente.
Embora a gente tenha sido vice campeão Brasileiro, tenha passado da fase de grupos da Libertadores, chegado a semifinal da Copa do Brasil, o ano do Flamengo não foi bom. Não foi um ano vitorioso. Não foi um ano, sequer, que empatou com as aspirações atuais de um Flamengo muito diferente de anos atrás. Se eu pudesse dar um placar para o ano do Flamengo, seria exatamente o placar desse último jogo, que foi o resumo do que aconteceu no ano.
Próximo ano tem mais. Vamos Flamengo. Vamos ser campeões, vamos Flamengo!
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Eu poderia ter falado da influência da venda do Paqueta, da saida do Vinicius Júnior, da demora de tirar o Barbieri. Porém, ha algum tempo, procuro não falar de pessoas que fazem o Flamengo, principalmente porque nem sempre o que a gente sabe, é o que aconteceu.
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Ao Paqueta, toda sorte do mundo. É craque, é diferenciado. Tenha todo o sucesso do mundo, garoto!
Espero que você tenha gostado desse texto.
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Bom texto, mas não sei se estou me iludindo, mas creio que a cada ano o Flamengo se aproxima do que esperamos! Sei que é duro, sei que dói, sei que não é fácil, mas acho que estamos chegando! SRN!
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