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O Flamengo venceu a Copa do Brasil na disputa de pênalti, depois de empatar por 1x1 no tempo normal com o gol de Pedro. Nos pênaltis, o gol da vitória foi feito pelo Rodinei. Pronto, falei na conquista da Copa do Brasil. Falei porque explicar é impossível. Mais uma vez, o Flamengo e tudo que o envolve me deixou sem ter como explicar. É aquela coisa: o Flamengo não se explica, se sente.
A conquista de um título nacional vindo numa disputa de pênalti sempre provocará uma catarse que palavras sempre serão poucas para descrever. Uma disputa de penalt valendo título, num Maracanã lotado de rubro negros, não é só para testar o coração de cada um rubro negro dentro e fora do estádio: é para testar a fé. A fé que faz um titular atravessar o campo de joelho após o título, faz o artilheiro vibrar sozinho, no meio do gramado acordando aqueles que estavam com a fé adormecida, e que, invariavelmente, faz o rubro negro acreditar até o fim. Afinal de contas, SEMPRE CONTIGO estaremos.
O chute na lua do Matheus Vital e a redenção do Rodinei trouxe mais um título para um grupo que insiste em se manter no topo. Um grupo que está na história de um clube que tem muita coisa para contar. A gente continua sendo privilegiado de viver, in loco, um dos melhores momentos da história do time que a gente torce. Isso é especial demais. Valorize!
Eu não vou ter a audácia de explicar o Flamengo e mais uma conquista. Eu quero continuar torcendo e me emocionando.
Eu continuo com a certeza de que eu teria um desgosto profundo, se faltasse o Flamengo no mundo.
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